segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Caso Eloá

A semana passada todos acompanhamos o caso dessa menina, que teve a casa invadida pelo ex-namorado e foi mantida como refém por ele por quase 100 horas. Infelizmente o fim foi trágico, ela foi morta pelo namorado durante a invasão do apartamento pelo GATE. Agora o que se discute sobre o caso é o fato da policia ter fracassado na operação, milhares de especialistas criticam. O comentário do comandante sobre o rapaz também é polêmico, segundo o comandante a policia não atiraria no rapaz porque não era um criminoso, durante a semana isso nao foi discutido, a propria cobertura jornalistica falava a mesma coisa e com a ânsia de mostra a desgraça humana fizeram uma caça aos telefones celular e residencial do apartamento onde estava o cativeiro, nesse caso o que mais me faz pensar é até que ponto também essa atençao dada para o sequestrador não o empoderou, todos queriam falar com ele, a velha desculpa de ajudar e informar.Claro que isso não é o determinante para a desfecho da estória mas ouvindo um especialista, ele aponta que um dos objetivos nessas negociações é tornar o sequestrador dependente do negociador, sendo este o único que deve ter contato. Muito diferente disso, o garoto falou com varias emissoras e tinha o controle da situação através da TV. Escrevo isso, porque a cobertura jornalística do caso me incomodou, o espaço dado ao sequestrador da minha opinião só serviu para provocar uma reação confiante. A polícia fracassou? não sei, como leiga penso que havia 50 % sim 50% não. Onde está a ética nas coberturas jornalísticas? A muito tempo esqueceram dela.

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