Essa semana eu e minha família saímos de férias, curtir uma praia, com muito sol, água de coco, e caipirinhas, escolhemos o nordeste, que tem praias lindas. Nosso destino era Jarapatinga, http://www.japaratinga.com, um vilarejo de pescadores a 136 km de Maceió. Quando viajamos de férias queremos mais é refrescar a cabeça, e o corpo mas eu que sou uma pessoa difícil, que mesmo sem querer tenho mania de olhar para o lado social das coisas fiquei abismada com uma Alagoas muito diferente a menos de 100 km da capital, sem muita estrutura, inexistência de saneamento, asfalto, lazer. Em pleno mundo contemporâneo vi mulheres com lata d'água na cabeça, utilizando rio para lavar a roupa e panelas, sem contar a existência de lavanderia pública, crianças e mais crianças pela rua, mulheres bem ao estilo da personagem Maria do Carmo na Senhora do Destino, com uma grande diferença a personagem mudou sua história, as que eu vi por lá não. No início fiquei perturbada com tanta diferença social, mas ao passar dos dias fui observando que apesar da falta de estrutura aquelas pessoas são felizes com a vida que levam, pelo menos no litoral a pobreza talvez não seja tão assustadora e injusta, afinal há peixe e água de coco em abundância, tranquilidade e uma certa paz no ar e as crianças existem para levar mais alegria e movimento, mesmo assim não consigo entender porque um abismo tão grande entre a linda Maceió, e os povoados de Porto da Pedra, Japaratinga, Camaragibe, parecem mundo muito distantes, porém estão lado a lado.
casa típica
Porto da Pedra
achei interessante nesse vilarejo, todas as casas são simples, mas as pessoas estão ligadas ao mundo através da parabólica.
Apesar de algums coisas, essa vista recompensa
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